terça-feira, 1 de outubro de 2013

Eu bebo sim... e vou vivendo...


Jorge IV da Inglaterra era conhecido por ser um bon vivant sofisticado que tinha bom gosto para decoração e tinha estilo. Tinha tudo para ser amado, mas não foi.
Caricatura de Jorge IV feita por Jaime Gillray

O rei era famoso por ser chegado em uma manguaça e também por não rejeitar comida. Só não foi o monarca mais gordo da Inglaterra porque na sua frente havia a Rainha Ana.
Numa leva era capaz de comer de uma vez só dois pombos, mais três porções de carne acompanhado de garrafas de champanhe. O copo era seu amigo constante, e nessas horas ele transformava de um doce ao mais amargo fanfarrão, sendo capaz de destruir a mais bela festa com seus porres cada vez mais constantes..

Mas a bebida logo cobrou seu preço, e ele foi envelhecendo precocemente e virando alvo de pilhérias. Além disso, por não ser amado por seu povo, era constantemente chacoalhado pela imprensa que chegava a dizer que ele preferia a bebida e uma garota à política.

Durante a velhice os hábitos não mudaram e sua morte chegou até mesmo a ser comemorada. A Times colocou no editorial no dia seguinte à sua morte: "Que olho chorou por ele? Que coração palpitou uma vez sequer de pena sincera (...) por esse leviatã do haut ton, Jorge IV?"

terça-feira, 24 de setembro de 2013

E ache o castigo bom!



Essa gracinha aí em cima atendia pelo nome de Ana Petrovna, ou simplesmente como Ana da Russia. 
Segundo o pai dos burros, a wikipédia, "Ana era muito parecida com o seu famoso pai. Era inteligente e bonita, bem-educada, falava fluentemente Francês, Alemão, Italiano e Sueco. Sabe-se também que Ana era devota a crianças e tomou conta do seu sobrinho Pedro Alekseevich, negligenciado durante o reinado de Catarina".

Mas segundo o livro "Escândalos Reais", de Michael Farquhar, ela era uma danada. Adorava castigar de uma maneira especial, e ai de quem reclamasse. Nesse caso era melhor sentar e esperar que a ira dela se dissipasse.  Ela era conhecida por seus métodos particulares de castigar as pessoas. Houve o caso de três nobres que a enfureceram. Como castigo ela escolheu o nada comum método: 





Eles viveriam durante uma semana como galinhas. Isso mesmo, meu caro leitor, galinhas. Com direito a penas, ninhos e ovos. Eles tinham até que ciscar e empoleirar-se nos ninhos.
E ache bom! 

Mas o pior ela guardou para o querido Príncipe Miguel Alexsyevitch Golitsin. Ele contrariou a rainha casando-se com uma mulher que não era do seu agrado. O que ela fez? Transformou-o no bobo da corte. O que mais? Relaxa.




A querida amada de Miguel acabou falecendo e Aninha resolveu escolher sua próxima esposa... uma queridinha que era conhecida como uma das mais feias da Rússia. Uma procissão de bêbados veio com carroças carregadas por porcos.
Como presente para os noivos ela deu um Castelo maravilhoso, todo feito de gelo. 





Eles tiveram que passar a lua de mel no castelinho, numa cama de gelo com travesseiros de gelo. Bem, o casamento, sabe-se lá como, foi consumado, e a esposa feia engravidou. Mas Ana não veria o crescimento dos lindos gêmeos que nasceram, pois embarcaria naquele mesmo ano para o reino dos pés juntos a morte. E pra isso não existe castigo que impeça.

sábado, 21 de setembro de 2013

O que é o cinema, não é minha gente?

Quando é que Henrique VIII poderia suspeitar que seria interpretado por essa magnitude que é o Jonathan Rhys Meyers. Se não, compare as duas pessoas:

 Jonathan





e o verdadeiro rei:




A vida é mesmo injusta não?

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Que comam brioches!


Marie Antoinette toda pimposa no retrato... 

E por falar nela, você sabe a origem da dita frase por Marie?


Durante um passeio, ela teria visto pessoas simples e perguntado a uma das pessoas que a acompanhavam o porque de caras tão desgraçadamente tristes. No que recebeu a resposta: é porque falta pão para eles, majestade. Espantada, Antoinette teria respondido: "Ora, então que comam brioches!"

O mais provável é que ela nunca tenha dito essas palavras, mas o termo pegou.


terça-feira, 17 de setembro de 2013

Solteira sim, e ai de quem reclamar!


Elizabeth I gostava demais do poder para dividi-lo com um homem. Costumava dizer em alto e bom som: "Sou casada com a Inglaterra!". Sei...
Sua vida sexual quase inexistente fazia dela uma pessoa amarga, principalmente quando dava de cara com alguma pessoa com uma vida plena..., se é que vocês me entendem...

 O pior nem é isso, minha gente, mas a exigência que ela fazia para que suas damas de companhia fossem tão encalhadas quanto ela. Pode isso? 

Daí tome exercícios diários e muita conversa pra desviar os pensamentos maravilhosamente pecaminosos. Para vocês terem uma ideia, uma de suas damas noivou e pediu a ela seu aval para o casamento. "Liz" levou apenas dez anos para aprovar. E ache bom. 


Pior foi uma pobre coitada que quis dar uma de espertinha e passou por cima da ordem da soberana. A Rainha Virgem se irritou terrivelmente a ponto de arrancar o dedinho dela. Isso tudo para servir de exemplo para quem mais quisesse seguir o exemplo....
E quem era louco de desobedecer?

sábado, 8 de janeiro de 2011

Pegadinha do Retrato

Henrique VIII também foi uma das vítimas do retrato mentiroso. Em 1540 ele buscava sua quarta esposa, e pedindo conselho a Francisco I da França, acabou recebendo o retrato de cinco jovens nobres. Não se agradou muito ao ver as imagens nos retratos e pediu pra que elas fossem mandadas para ele fazer um exame pessoal. O louco achava que não tinha nada demais em colocar nobres damas em fileira enquanto ele as examinava e escolhia a noiva. Diante de tão sem noçãozice, Francisco respondeu que na França não há essa tradição de enviar donzelas para serem examinadas como se fossem prostitutas.

Diante disso, Henrique voltou de novo às fotos e achou uma que lhe interessava: Ana de Cleves. Depois de um enorme tempo arrumando o casamento, ele correu ao encontro da noiva com o coração na boca e o que encontrou não foi nada parecido com o que há nesse retrato:



Ana tinha o rosto marcado pela varíola ao invés da linda cútis mostrada. O rei repetiu para várias pessoas que nunca tinha se sentido “tão desalentado em sua vida com uma jovem tão diferente do que lhe fora mostrado" .

Apesar de apelidá-la de “égua de Flandres”, ele teve que se casar com ela,  mas não conseguiu consumar  o casamento. Na verdade, ele parecia não se sentir tão melhor quanto suas vítimas levadas ao cadafalso para perderem suas cabeças.

Acabou sobrando para Thomas Cromwell, o alcoviteiro, que intermediara o casamento. No dia seguinte, quando ele perguntou ao rei como tinha sido a noite de núpcias, e se ele tinha apreciado a noiva,  recebeu a seguinte resposta:

"Com certeza, meu lorde, se antes não gostava muito dela, agora gosto ainda menos! Não possui nenhum traço de beleza e cheira horrivelmente mal. Pensei que não fosse virgem em virtude dos seios caídos e outras características, e ao tocá-los senti um choque tão profundo que não quis nem tive coragem de provar o resto. Não tenho apetite para coisas repulsivas. Deixei-a tão virgem como a encontrei."



Henrique, que já não era lá essas coisas de bonito, nem teria motivos para exigir alguma coisa. Na época tinha uma barriga que somava 142cm e uma ferida que nunca se fechava (e fedia) na perna.

Resultado do casamento: Ana e Henrique se divorciaram, e foram amigos até  a morte dele. Thomas, o alcoviteiro, terminou  sendo o alvo da raiva do rei, com sua linda cabecinha sendo cortada.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Graças a Deus, ela se foi!!!!!

 

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Jorge IV da Grã-Bretanha evitou a todo custo entrar em um casamento infeliz. Mas acabou sendo pressionado por dívidas no país e obrigado por seu pai e pelo Parlamento, a se casar com Caroline de Brunswick.

Caroline era um amor de pessoa, do bem, super gentil. Só tinha um probleminha: não era muito conhecida por seu asseio e não se preocupava também em se vestir adequadamente.

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Quando Jorge, que era muito limpinho, foi apresentado à noiva, ficou, na melhor das palavras, aterrorizado. Frescuras à parte, começou logo a passar mal e quase que desmaia.

Diante de tal surpresa, foi realmente uma noite em tanto para Jorge, que ainda conseguiu ir uma vez na esposa, apesar de ter dito que ela tinha tantas marcas de sujeira que ele chegou a ficar nauseado. Depois disso decidiu nunca mais tocá-la.

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Mas os deuses estavam ao seu lado, pois nessa mesma noite Caroline concebeu um filho e ele estava livre de tentar outra vez deitar na mesma cama que ela.

Caroline, coitada, foi afastada da corte, e viveram separados até o fim. Quando Jorge foi coroado, em 1821, uma cena tirou o povo britânico do sério: pugilistas foram contratados para evitar a entrada de Caroline durante a coroação, apesar dos gritos dela para que a deixassem entrar e ser coroada ao lado do marido. Nadica.

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No mesmo ano, Napoleão morreu, e o rei foi informado que seu “mais temível inimigo” falecera. Sua fisionomia ficou iluminada e ele, feliz como só um iludido pode ser, exclamou em toda a felicidade que cabe aos bêbados: “Meu Deus, ela se foi!!!”

Informações retiradas do livro de Eleanor Herman – Sexo com Reis

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