sábado, 30 de outubro de 2010

Rasputin em conserva…

Olha só, eu estou preparando um texto sobre um fato curioso da morte de Napoleão, e dou de cara com uma matéria como essa abaixo. Como eu adorei o tom do texto, resolvi publicar ele na íntegra, e o original pode ser encontrado nesse link aqui:

 

Rasputin

Um museu de sexo e erotismo em São Petersburgo (Rússia) afirma possuir um artigo incomum: o pênis de Rasputin.

Grigori Yefimovich Rasputin foi um místico que atuava como conselheiro do czar Nicolau II e que se tornou uma das mais importantes figuras da queda da dinastia Romanov e o triunfo da revolução socialista de 1917 na Rússia.
RasputinEntre um grande número de esculturas e pinturas é o órgão a peça mais desejada pelos visitantes. Preservado em um pote de vidro, o suposto pênis do "Monge Louco", como Rasputin era conhecido, tem 30 centímetros...


"Com esta exposição, deixamos de invejar os Estados Unidos, onde o órgão reprodutor de Napoleão Bonaparte é mantido", disse Igor Knyazkin, fundador do museu.
E Igor comemora a vitória da estranha Guerra Fria:


"O pênis de Napoleão é um pequeno talo, não pode ser comparado ao nosso órgão de 30 centímetros."


Considerado um devasso (teria se envolvido em incontáveis orgias com plebeias e tido casos com mulheres da alta sociedade), Rasputin teria sido castrado antes de ter o corpo, crivado de balas, jogado no Rio Neva, onde morreu de frio.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Quando não perde a cabeça é enterrada de cabeça pra baixo…

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Catarina Parr foi a última das esposas do rei Henrique VIII. Velho, obeso e doente, precisava mais de uma enfermeira do que de uma esposa, e Catarina, já viúva, sem filhos, servia muito bem a esse propósito.

Tudo bem que ela tinha umas convicções religiosas e mania de querer aprender as coisas e que ela quase foi mais uma das esposas do rei que teve a cabeça arrancada por isso. O monarca agonizava, e ela estava lá pronta para ler uns versinhos da bíblia ou endeusar o megalomaníaco deus Rei.

Pois bem, Catarina, além de tudo ainda teve a sorte de ser a única esposa oficial (Ana de Cleves não conta) a ver o Rei morrer!!!! Isso porque Henrique já tinha enterrado Catarina de Aragão (câncer), Ana Bolena (cabeça decepada), Jane Seymour (parto), Catarina Howard (cabeça decepada) e se divorciado de Ana de Cleves sem nem querer ver a cara da peça, que considerava horrenda. Isso vindo de um rei que estava mais ou menos assim na época:

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Catarina ficou viúva do rei aos 39 anos, e ainda deu tempo de casar-se novamente, desta vez com Thomas Seymour, por quem era apaixonada. Engravidou, embora todos pensassem que fosse estéril, e morreu após o parto. Isso foi em 1547. Ela foi enterrada na capela do castelo de Sudely, que era de sua propriedade. Lá ela foi deixada em paz… durante algum tempo:

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Por volta de 1700 já tinham esquecido quem estava enterrada por lá. Os restos mortais de Catarina foram tão abandonados que ninguém sabia mais nem dizer o local exato onde ele tinha sido enterrado ou quem diabos era Catarina. Em 1782 quem morava no castelo era um tal de John Lucas, e ele acabou achando o caixão da rainha.

Ele resolveu, como qualquer curioso, abrir o caixão pra dar uma espiadinha e qual não foi sua surpresa quando verificou que a rainha estava QUASE intacta.

Isso, meus caros. Depois de 200 anos, ela tava melhor que muita gente por aí. Mas não por muito tempo. Após um ano exposto, o cadáver começava a exalar o odor característico que qualquer um tem o direito de ter.

Enfim, o que fizeram eles? Resolveram colocar uma laje de pedra sobre a tumba dela, pra evitar que curiosos fossem lá. Mas sabe o que aconteceu?

Um grupinho de bêbados resolveu dar o ar de sua graça. Decidiram que ela, como rainha, merecia um enterro digno e decente, e o fizeram: cavaram uma cova e enterraram a pobrezinha… de cabeça pra baixo:

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A façanha só foi descoberta no século XIX, quando reencontraram seu jazigo cheinho de hera. Dessa vez resolveram realmente honrar a pobre e deixa-la descansar em paz de uma vez por todas, instalando ela em uma capela em Sudely, onde ela jaz, feliz, até hoje.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Com tanto jeito pra morrer…

Jorge II foi o último monarca britânico. Nascido na Alemanha, em 30 de outubro de 1683, ele era considerado um grande guerreiro, afinal, liderou suas tropas em batalha.

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Mesmo assim ele sofria um bocado no que tangia à sua dignidade. Até seu filho ria de seu sotaque muito carregado. Outra característica dele era que nenhuma mulher lhe escapava… desde que fosse gorda e feia ao extremo…

Sua esposa, Carolina de Ansbach, era tão sua amiga, que sabia e compartilhava das aventuras do marido. Ele lhe escrevia contando detalhes sobre sua vida amorosa. Carolina é essa bonitinha aí embaixo:

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Certa vez, o rei se empolgou tanto com uma amante, que resolveu levar ela de Hanover para  a Inglaterra. E ainda mandou uma cartinha para a esposa, dizendo que “você vai amar Walmoden, pois ela me ama”. Infelizmente não encontrei uma só foto da cidadã, mas dizem que ela era tão feia, tão feia que o rei, mais uma vez, virou motivo de chacota.

O que Jorge não esperava era que de tudo o que viveu, sua morte superaria, de longe, todo o “glamour” de sua vida real:

Em 1760 o rei morreu no banheiro. Isso mesmo, fazendo isso que você está imaginando.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Sífilis à francesa

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Francisco I da França adorava as artes e a guerra, mas adorava em maior escala as mulheres. Costumava dizer: “Uma corte sem mulheres é como um ano sem primavera e uma primavera sem rosas”. Danadão.

O resultado em uma côrte que não conhecia ainda a camisinha foi um caso tremendo de sífilis. E mesmo assim o rei não poupava ninguém. O tratamento de sífilis, naquela época, era pintar o pinto com mercúrio, o que era um paliativo e que não curava nada. Enfim, quem acabou sofrendo com isso foi sua amada e traída esposa, essa aí abaixo, Claudia:

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Enquanto Francisco manteve um porte atlético (o que, evidentemente ajudava em suas conquistas), Claudia, baixinha, foi ficando cada vez mais rechonchuda: depois de milhares de gestações e 7 filhos, a coitada virou motivo de chacota na corte. Além disso era zombada por ser estrábica e maltratada pela sogra.

A sífilis acabou sendo sua última companheira e herança deixada pelo belo rei que a desposara. Ela morreu com apenas 24 anos. Francisco ainda se casaria (e passaria sífilis) para sua nova esposa, Leonor da Áustria.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Fotos maravilhosas da Rússia

Olha essa foto abaixo:
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Bacana né? E essa embaixo:
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E mais essas duas:
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O mais legal é que essas fotos foram feitas por volta de 1909 e 1910 na Rússia. Isso, meus amigos. Essas fotos tem mais de 100 anos pelo fotógrafo Sergei Mikhailovich Prokudin-Gorskii (1863-1944). Ele usava uma câmara especializada apra capturar três imagens em preto e branco em rápida sucessão, utilizando filtros vermelho, verde e azul. Isso permitia a ele fazer uma recombinação e mostrar as imagens em cores quase idênticas às verdadeiras.
As fotos originais estão na Biblioteca do Congresso e vocês podem vê-las em tamanho grande nesse link abaixo:
http://www.boston.com/bigpicture/2010/08/russia_in_color_a_century_ago.html

sábado, 2 de outubro de 2010

Joana, Louca por você!

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Joana I nasceu na Espanha, terceira filha de Ferdinando e Isabel I e irmã de Catarina de Aragão (esposa de Henrique VIII). Era bonita, educada, gostava de música, cavalcar e sabia falar três línguas. Enfim, uma dama do mais alto requinte.

Pois bem, Isabel e Ferdinando trataram de fazer logo um acordo que assegurasse um ótimo casamento para ela. Desse modo, Joana foi prometida a Filipe, o Calhorda o Belo.

Para um casamento combinado, até que a coisa pareceu andar direitinho: Joana se apaixonou logo que viu seu príncipe tão belo, e ele se agradou dela. Bodas realizadas, amor à toda, correram logo pro quarto pra começar o que prometia ser uma noite de arromba. E foi. Depois veio a realidade.

 

Como Fazer de seu Casamento um Fracasso

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Filipe, o belo, tinha que aproveitar sua beleza de alguma forma, e a aproveitou da mais prazerosa possível: mulheres, muitas delas. Joana, por sua vez, de sangue quente, foi educada pra tudo quanto foi coisa, menos para aceitar isso. Desenvolveu um ciúme doentio do homem. Os dois começaram a se atazanar, cada um de seu modo.

Filipe mandou seus familiares e criados espanhóis de volta pra Espanha e a coitada ficou desiludida e triste. Desesperada, apaixonada, enciumada e trancafiada em um país estranho, ela começou a ficar paranóica.

E ela endoidou de vez

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Neta de uma louca, era de se esperar que ficasse um pouco desequilibrada. Um dia, ela e seu marido foram à Espanha para ela ser declarada herdeira de sua mãe. Chegando lá, Filipe, do nada, decidiu ir embora: detestava a família da esposa. Pronto. Joana, grávida, ficou danada. Chorava, xingava, mas não podia fazer muita coisa, já que com a gravidez adiantada, teve que ficar por lá. Então aconteceu: Numa noite ela simplesmente enlouqueceu.

Saiu descalça e seminua do castelo e foi se agarrar nos portões do castelo. Não houve uma só alma que pudesse tirar a danada de lá. Nem argumentos de que estava frio, nem nada. Aí o mal já tava feito. Ela não precisava de mais nada pra ficar conhecida como a louca. Em tempos sem twitter e CAM nas nos celulares, a notícia se espalhou como rastilho de pólvora.

Além de endoidar, ela acabou com os nervos de sua família. Enquanto isso, Filipe, em suas longas férias de sua esposa, aproveitava da melhor maneira que conhecia: ficando com outras mulheres. Quando Joana voltou, mais doida do que nunca, ele a trancou em seus aposentos em Bruxelas. Dizia-se que ele ia lá bater nela.

 

Não se Livrará de Mim nem Depois de Morto!

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Quando o casal foi proclamado novos governantes de Castela, Filipe morreu subitamente aos 28 anos. Danou-se tudo. Houve suspeitas de envenenamento e o principal suspeito era seu sogro, Ferdinando. Enfim, não se sabe. O que se sabe é que uma mulher apaixonada não se conforma assim tão facilmente, certo?

Joana enlouqueceu de vez. Desesperada, recusou-se a sair de perto do defunto, e não deixava que nenhuma mulher o visse. De quanto em vez, pedia para abrirem o caixão para que ela pudesse abraçar o amado.

Começou uma viagem sem fim para enterrar o defunto. O cortejo viajava de noite, porque ela chegara à conclusão que perdera a Luz de sua vida. O curioso é que o último filho do casal ela teria após a morte do marido.

 

Como remédio pra doido é outro na porta…

Um monge falou para Joana, certa vez que seu marido ia retornar à vida depois de catorze anos. Ela esperasse tranquilona, isso era coisa certa. Pois bem, ela esperou sentada e nada. Passou o tempo e ele continuou mortinho. Com isso Joana perdeu o restinho de honra que ainda tinha e foi confinada no castelo até morrer.

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