Francisco I da França adorava as artes e a guerra, mas adorava em maior escala as mulheres. Costumava dizer: “Uma corte sem mulheres é como um ano sem primavera e uma primavera sem rosas”. Danadão.
O resultado em uma côrte que não conhecia ainda a camisinha foi um caso tremendo de sífilis. E mesmo assim o rei não poupava ninguém. O tratamento de sífilis, naquela época, era pintar o pinto com mercúrio, o que era um paliativo e que não curava nada. Enfim, quem acabou sofrendo com isso foi sua amada e traída esposa, essa aí abaixo, Claudia:
Enquanto Francisco manteve um porte atlético (o que, evidentemente ajudava em suas conquistas), Claudia, baixinha, foi ficando cada vez mais rechonchuda: depois de milhares de gestações e 7 filhos, a coitada virou motivo de chacota na corte. Além disso era zombada por ser estrábica e maltratada pela sogra.
A sífilis acabou sendo sua última companheira e herança deixada pelo belo rei que a desposara. Ela morreu com apenas 24 anos. Francisco ainda se casaria (e passaria sífilis) para sua nova esposa, Leonor da Áustria.
3 comentários:
Pobres mulheres todas! Que adiantava ser mulher de rei para morrer de sífilis? Seu blog está cada vez mais maravilhoso. Beijo.
Que horror!!!
Achei seu blog o máximo justamente por essa forma de contar os "causos" de reis e rainhas chegadinhos numa molecagem.
É voz geral que ele também teria morrido dessa doença por vingança do marido de uma de suas parceiras de cama, a famosa "Belle Ferroniére". Quando o galhudo, isto é, homem descobriu tudo, passou a dita para a mulher que por sua vez passou para o rei.
E as duas esposas, inocentes, ainda receberam o mesmo presentinho ordinário... Triste.
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